Na busca por economizar dinheiro e ganhar tempo, empresários de Santa Catarina têm apostado no compartilhamento de aeronaves particulares.
Uma empresa no Vale do Itajaí encontrou uma solução para quem não quer e não pode perder muitas horas no trânsito. Antes, para se ter um avião monomotor, era preciso gastar mais de R$ 2 milhões. Com o compartilhamento, é possível reduzir para um quinto do valor.
De acordo com as regras da empresa, a mesma aeronave pode ter cinco sócios. É possível comprar uma cota a partir de R$ 200 mil. Também há economia no gasto com a manutenção. No lugar de desembolsar em torno de R$ 25 mil por mês, com o compartilhamento, a conta é dividida em cinco. E cada um paga o combustível que usar.
“Nós acreditamos neste mercado, no novo mercado mundial, que é de democratização. Com o preço de um carro importado, você consegue ser dono de uma cota de aeronave e explorar o Brasil”, diz o diretor da empresa, Andrey Tomazi.
Em São Paulo, o compartilhamento de aeronaves já é uma realidade há pelo menos cinco anos. Em Santa Catarina, é cada vez maior o interesse de empresários por este tipo de serviço. A maioria deles é dono de fábricas de cidades que ainda não contam com voos regulares.
Com um avião particular, eles conseguem ir e vir de uma unidade para outra no mesmo dia.
“Ainda recente eu atendi um cliente em no interior de São Paulo em Mogi no período da manhã, atendi um à tarde em Bauru e no final da tarde eu estava em casa. Em uma condição anterior seria três dias. Um para ir, um pra trabalhar e outro pra voltar. Então a otimização de tempo é fundamental. Essa é grande vantagem”, diz o empresário Roberto Baby.